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quarta-feira, 1 de junho de 2011

Oficiais são contra o risco de vida, diz líder do governo

O deputado Moises Diniz (PCdoB) afirmou na manhã de hoje, dia 01, que existem forças “superiores” na PM que dificultam a isonomia do risco de vida. A informação foi dada a um grupo de militares que se encontravam na Assembléia Legislativa. De acordo com o deputado comunista, a gratificação não contempla os mais altos postos das instituições militares, por isso as atenções se voltam para a gratificação da etapa de alimentação, atualmente no valor de cerca de 300 reais, já tratada de forma igualitária.
De acordo com as lideranças militares, o governo ao pensar na etapa alimentação poderá fazer com que o Estado realize mais gastos, gastos esses que poderiam solucionar outros problemas das instituições, como a abertura de mais vagas no Quadro Organizacional (QO), sobretudo no Corpo de Bombeiros, em que a situação é mais lastimável.
Com a isonomia do risco de vida o governo corrige, política e economicamente, um problema de natureza moral e ética, que é tratar a vida de um pessoa superior a da outra. Já que são as praças que correm mais riscos de perderem a vida, o que pode ser comprovado através das escalas de serviço, a pirâmide financeira deveria ser invertida, o que não está sendo reivindicado. Se o governo petista acenar com os 15% de reajuste sobre o total de vencimentos e com a isonomia do risco de vida, o movimento militar cessa, o governo poupa e ambos saem fortalecidos da negociação.
Entretanto, como existe a pressão de oficias contra a isonomia e a equipe de negociação do governo afirmou que não irá premiar indisciplina, tudo indica que as mudanças serão sentidas na etapa alimentação que terá que compensar o que poderia ser ganho na reivindicação de isonomia, o que faria com que os oficiais ganhassem bem mais. A equipe de governo não acenou com qualquer valor incidindo sobre a etapa alimentação, o que gera um ar de desconfiança e preocupação, o que não se vê quando o assunto é o risco de vida.
Estima-se que com os 15% garantidos pelo governo, um coronel ganhe cerca de 1.500 reais (quase o salário bruto de um PM em início de carreira) além das vantagens sobre a etapa alimentação. Um soldado ganharia pouco mais de 250 reais com o percentual divulgado pelo governador Tião Viana, longe de atingir as perdas dos últimos dez anos e o Acre continuaria como um dos Estados que pior paga os militares.
Caso o governo opte pela isonomia, a quantia em dinheiro a ser empregada seria bem menor, já que será realizada uma correção entre postos e graduações e atenderia as necessidades daqueles que ganham menos, tendo ainda a possibilidade de corrigir outras discrepâncias salariais entre postos e graduações.
Meses atrás, um grupo de militares planejou entrar com uma ação no Tribunal de Justiça buscando a isonomia, de acordo com os lideres daquele grupo, caso o governo não faça essa correção, na próxima semana, os militares serão convidados a buscarem seus direitos em âmbito jurídico, mesmo com um aumento na etapa alimentação. Em outras palavras, a luta poderá continuar.
Segundo os militares da comissão que negocia com o governo, eles só poderão falar de forma mais concreta quando as negociações se encerrarem, até lá vão ouvir as propostas do governo e vão levar contrapropostas e, no final de tudo, quem vai decidir é a categoria.

Fonte: www.a4demaio.blogspot.com

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