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quarta-feira, 6 de julho de 2011

Militares acrianos aderem ao Movimento Policia Legal


Policia e Corpo de Bombeiros Militar do Acre decidem legalizar radicalmente suas ações como forma de pressionar o governo por melhorias salariais

Enquanto a negociação salarial com o governo do estado caminha sem avanços, a Policia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar do estado do Acre decidem pelo Movimento Policia Legal, a exemplo do que vem ocorrendo em outros estados brasileiros.

O movimento surgiu nos estados da Bahia e Sergipe, como uma maneira de legalizar a situação de muitos policiais e viaturas que trabalham em condições precárias de serviço e sem equipamentos de segurança obrigatório. Segundo os líderes do movimento, o objetivo principal é a valorização da vida dos profissionais da Segurança Pública.

A orientação principal para o movimento é cumprir a lei à risca, conforme material de divulgação do movimento. Policiais que não receberam o colete balístico devem se apresentar prontos para o serviço mas permanecer no quartel, viaturas sem condições de segurança ou sem equipamentos obrigatórios não deverão sair às ruas, toda e qualquer ocorrência, seja simples ou complexa, deverá ser levada para as delegacias, e os motoristas das viaturas não deverão sair às ruas sem curso específico para dirigir veículos de emergência, conforme preceitua o artigo 145, IV, do CTB.

Segundo o deputado Major Werles Rocha, que prestou apoio irrestrito aos militares nos movimentos reivindicatórios salariais, qualquer ordem dos superiores para os policiais realizarem as atividades descritas sem as condições legais e de segurança, deve ser solicitada por escrito e posteriormente encaminhadas à Associação dos Militares (AME) e ao Major Rocha. Em caso dos superiores negarem assinar tal ordem, os militares foram orientados a arrolar testemunhas, assumir o serviço de boa vontade e em seguida denunciar o fato à AME e ao deputado.

“A policia, mais que ninguém, deve trabalhar na legalidade, já que cobra isso da população. Hoje nós trabalhamos com viaturas sem nenhum dos equipamentos de segurança obrigatórios, muitos colegas trabalham sem o colete de proteção balística, e isso não é mais aceitável. Já que o governo não dá a mínima pras nossas familias, nós precisamos pelo menos assegurar nossas vidas”, disse um policial que não quis se identificar.

Uma das promessas dos militares é radicalizar no movimento. Os bombeiros afirmam que muitos órgão oficiais estão em prédios sem condições de funcionamento, os policiais garantem que o estado vai sentir o impacto e esperam que isso pressione o governo a ouvir a categoria. O movimento é apoiado pela Associação dos Militares do Acre (AME), pela Associação dos Praças do Corpo de Bombeiros (APRABMAC), e pelo deputado estadual Major Werles Rocha.

(Foto: blog a4 de maio)

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