Em depoimento, vigilante disse que era humilhado pelo empresário.
Ele deve responder na Justiça, em liberdade, por homicídio qualificado.
Vigia de banco se entrega e não é preso.
(Foto: Reprodução/TVCA)
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"Ele disse que o empresário o teria chamado de macaco preto", afirmou o delegado, após ouvir o depoimento de Alexsandro. Ainda de acordo com o delegado, o vigilante também contou que foi ameaçado pelo empresário e que levou o fato ao conhecimento da empresa terceirizada que trabalha e à gerência do banco. Garcia explicou que, apesar da justificativa, Alexsandro deverá responder na Justiça por homicídio qualificado. "Eu entendo que houve até uma premeditação, na medida em que o vigilante esperou o empresário concluir todo o trabalho na agência para depois emboscá-lo na porta giratória", acentua Garcia.
O vigilante deve responder ao inquérito em liberdade, já que se apresentou à Polícia Civil fora do prazo da prisão em flagrante, que é de 24 horas após o crime. O delegado vai confrontar o depoimento do vigilante com o de outras testemunhas. Se houver distorções no depoimento, Garcia informou que deve pedir a prisão do vigilante.
Alexsandro esteve na manhã desta segunda-feira (27) na sede da Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP). Um advogado da família do empresário assassinado acompanhou o depoimento.
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