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sábado, 4 de junho de 2011

Indignação de um Policial da PMAC

Indignação de um Policial da PMAC


Infelizmente, grande maioria dos policiais não tem consciência, atitude e coragem para transformar essa situação, pois vão alegar que precisam da hora extra para complementar a sua renda. Eu sei que a situação está caótica, mas se não tomarmos uma decisão não mudaremos nunca.

 INDIGNAÇÃO E MUDANÇA (se você é Policial, não deixe de ler)


 Nesse momento, há policiais sendo julgados e, muitas vezes, tendo suas liberdades covardemente cerceadas, porquanto os foram lamentavelmente apresentados pelo destino, como inimigos, muitos conterrâneos negros e/ou pobres, vítimas da negligência governamental que os tem posto à margem da sociedade. Desse desleixo dos políticos, milhares de pessoas vivem em palafitas imundas, becos e vielas intransitáveis, sem o mínimo de saneamento, convivendo com os ratos e sem o básico necessário para o pleno exercício da “dignidade da pessoa humana”, prevista na constituição e na Declaração dos Direitos Humanos. No entanto, esses mesmos excluídos, quando são necessariamente tratados de forma ríspida por nós policiais, servem de “bode expiatório” para promoções políticas e sensacionalismo midiático, justamente alegando termos faltado com o respeito a essa mesma dignidade. Irônico, não é mesmo? “Olha lá o Policial batendo no menino/estudante/trabalhador”.

E ainda vem correntes de “poliçólogos” invadirem a seara da psicologia para falar que nossas atitudes agressivas são fruto da mentalidade machista que, segundo eles, nos inspira. Nisso eles se apegam para alegarem violência de nossa parte e nos mandarem para as grades do Batalhão de Operações especiais ou, na pior das hipóteses, júri popular e sela comum, simplesmente para aumentar seus prestígios e intenções de voto.

                                            Qual a maior agressão sofrida por esse povo? Excessos à parte (sabemos que eles existem), não se deve comparar o uso do tom firme de voz e força necessária esporadicamente usada ao abandono em que se encontra a indigente massa dos que vivem com fome e outras privações desde o nascimento. Há de se convir que o uso da força muitas vezes é de extrema necessidade, no país que a população ignorante fica entregue à sorte, e as leis são nitidamente avacalhadas em rede nacional pelos escândalos políticos transmitidos pelos telejornais. Mas eles sempre se esquivam do ônus da culpa. A câmera filma sempre o policial coercitivo, nunca a tragédia humana diária. A mídia é deles.

O nosso papel como Policiais Militares nesse circo é o de PALHAÇO. Somos os PALHAÇOS que, necessitados do dinheiro a mais no contracheque, fazemos o jogo deles, lotando as ruas de viaturas COM GIROFLEX LIGADO, em comboio, fazendo blitz e operações, e induzindo a população a dizer: “O Governador está trabalhando mesmo!”. Desgastamos-nos nessas jornadas massacrantes de serviço diuturno justamente para pagar aquilo que é o básico para nossa segurança e de nossas famílias, mas que a nossa remuneração, sozinha, não nos permite comprar (meio de transporte próprio e moradia descente). No entanto, servimos sempre de veículo de manobra da opinião pública. Somos, junto com a mídia, o motor propulsor desse SISTEMA MISERÁVEL.

                                   Se um Praça dessa Polícia tomam um TIRO, em pleno serviço EXTRAORDINÁRIO - para promover um Governador que é contra o aumento do nosso salário, diz que nós ganhamos demais pra o que fazemos e traduz em diversas outras frases o seu desapreço pelos membros dessa corporação, para que nós vamos continuar fazendo o jogo deles?

As jogadas políticas agora são patrocinadas por nossas vidas e integridades físicas. É o voto a qualquer custo.

Sei que todos nós precisamos de um dinheiro a mais, mas eu te peço: Se você é Policial Militar do Acre, façamos agora uma reação LEGAL e URGENTEMENTE NECESSÁRIA. Vamos tirar nossos nomes das escalas de servido extra pelo menos três meses, para que possamos dar a nossa resposta a esse sistema maldito. Vamos sair das ruas. Chega de promover aquele que nos oprime.

Façamos um esforço para mudar.

 Fiquemos nessa situação pelo menos três meses. O que está em jogo agora é nossa segurança e essa resposta pode repercutir na melhoria do nosso salário, defasado e humilhante. Todas as OPM’s da PMAC,  vamos nos unir para dar uma resposta a esse governo medíocre da ditadura petista e deixar que a mídia manipulada por ele, exponha o descaso na Segurança Pública do Acre, a final “É Do inferno Que se Ver o PARAISO!!!!”
( Linartt Vieira)

Indignado.



1 comentários:

KILO DE BÓSTIA disse...

Sus palavras são exatamente aquilo que muitos de nós gostariam de escrever, de gritar !
Certíssimo !
É isso.

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